Ricardo Ferraço se consolida como herdeiro político de Casagrande e favorito à sucessão no ES

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A um ano do início oficial da campanha, o cenário político no Espírito Santo já aponta para a consolidação do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) como protagonista da sucessão estadual. Desde que declarou estar “pronto e preparado” para disputar o governo, no começo de 2025, Ferraço saiu da condição de dúvida para assumir o papel de favorito dentro do grupo governista, liderado por Renato Casagrande (PSB).

O movimento foi rápido e consistente. Se antes havia questionamentos sobre seu fôlego político, hoje a realidade é outra: Ricardo se firmou como o nome da preferência do Palácio Anchieta. A força da linha sucessória, que pode levá-lo a assumir o governo em abril de 2026 com a renúncia de Casagrande para concorrer ao Senado, fortalece ainda mais sua posição. Isso agrada à base aliada, por garantir continuidade administrativa e acelerar a renovação de lideranças no Estado.

O apoio de Casagrande é outro fator central. Conhecido pela previsibilidade, o governador deixou de lado a cautela e passou a declarar de forma aberta que Ricardo é seu projeto prioritário. Essa confiança política se soma à aprovação recorde de 80% da atual gestão, cujos resultados Ferraço terá a chance de capitalizar ao assumir o comando do Estado.

Nos últimos meses, o vice tem ampliado sua base de apoio, conquistando adesões de lideranças como Vidigal, Euclério e Gilson Daniel, além de partidos expressivos como PSB e Podemos, que já colocam dezenas de prefeitos em seu palanque. Sua projeção cresceu com viagens pelo interior, agendas positivas e a coordenação de programas estratégicos, como o Estado Presente, que tem mostrado resultados expressivos na segurança pública.

Ferraço também controla o MDB no Espírito Santo, o que lhe assegura uma legenda robusta, enquanto potenciais adversários ainda enfrentam dificuldades para estruturar suas candidaturas. Em pesquisa recente, o vice apareceu em segundo lugar, próximo do líder Lorenzo Pazolini, o que anima ainda mais seu grupo político.

Após uma trajetória marcada por altos e baixos, Ricardo chega ao momento decisivo da sucessão com apoio político, empresarial e institucional sólidos. Mais do que o surgimento de um candidato, sua pré-campanha representa a construção de um projeto coletivo, no qual ele se coloca como herdeiro direto de Casagrande e favorito natural para governar o Espírito Santo a partir de 2026.

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